"Jornalismo, independentemente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes. Uma batalha geralmente sutil e que usa uma arma de aparência extremamente inofensiva: a palavra" (Clóvis Rossi)

terça-feira, 20 de março de 2012

Enquadramento Interpretativo

   “De acordo com Porto (2002, p.13), essa forma de enquadramento refere-se a padrões de interpretação que promovem uma avaliação subjetiva e particular de temas e/ou eventos políticos”
Nesse caso, a avaliação é particular e subjetiva, mas não significa que as interpretações feitas pelos atores sociais, aos quais são dado voz na matéria, são fundamentadas em um simples “achismo”, uma previsão sem fundamentos ou uma opinião desprovida de contexto, de análise dos acontecimentos.
Ainda segundo Porto (2002, p.13), as interpretações realizadas incluem “definições de problemas, avaliações sobre causas e responsabilidades, recomendações de tratamento, etc.” Nesse tipo de enquadramento, diferentemente do episódico, as interpretações são ambientadas em um contexto mais amplo.
A matéria abaixo é um exemplo de enquadramento interpretativo:
Sávio Hackradt: “Lula cometeu um erro estratégico na disputa do RN”

Nessa matéria o candidato ao Senado Federal, Sávio Hackradt, não se ocupa apenas em expor sua opinião. Ele a fundamenta, a coloca em um contexto mais amplo, citando dados, números e possibilidades.


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